Ecocubo vai aliar natureza, turismo e sustentabilidade

Ecocubostartup que frequentou a 4ª edição da Escola de Startups para a UPTEC, está a revolucionar a experiência de imersão na natureza, com um cubo ecológico e sustentável. Este novo conceito da Ecocubo está a ser apresentado na BTL, no stand do Turismo Centro de Portugal, que decorre até 20 de março, em Lisboa.

 

Criada em Portugal, a Ecocubo destaca os produtos endógenos tanto nos materiais de construção – madeira e cortiça –, como no mobiliário interior – a cama, colchão e têxteis que são feitos em Portugal. “Queremos ligar as diferentes regiões, cubo a cubo, atuando como referência, como um marco no território, de forma a democratizar a vivência na natureza, sem que isso implique impacto negativo no ambiente.”, destaca António Fernandes, criador da Ecocubo.

 

Com um design minimalista e completamente desmontável, o cubo funciona como um refúgio na Natureza e catalisador de territórios de baixa densidade. Assume-se, assim, como uma solução de turismo sustentável, sem impacto negativo para o meio ambiente e com impacto positivo para as comunidades locais.

 

O Ecocubo já está disponível no Gerês, onde o cubo é completamente off-frid: não está ligado à rede elétrica e, por isso, os candelabros são recarregáveis. O conforto também não é descurado, uma vez que nas proximidades – a cerca de 20 metros – existem balneários com água quente e instalações sanitárias completas. Para aumentar o leque de experiências na natureza, a startup conta com uma parceria local que promove atividades como orientação, escalada ou passeios a cavalo.

 

Criada em 2015, a startup desenvolveu inicialmente um modelo de tinyhouse, com apenas 9m2, que disponibilizava sofá-cama, casa de banho, cozinha e mesa outdoor. Contudo, a marca apostou “numa mudança de conceito, em que as infraestruturas de apoio são fora do Ecocubo e valorizamos ainda mais a experiência de comunhão com a natureza. O mais importante é criar um espaço sustentável e confortável para que as pessoas possam desfrutar da natureza ao máximo”, afirma o fundador.

 

A experiência no Ecocubo, no Gerês, tem o custo de 100 euros para duas pessoas por noite, com um welcome gift de produtos regionais. As reservas até 20 de março, para qualquer altura do ano, usufruem de um desconto até 20% e de 10% nas atividades dos parceiros, e podem ser efetuadas no website da startup.


Tatara Razors regista patente de aparelho de barbear único no mundo

Tatara Razors, startup que frequentou a sexta edição da Escola de Startups da UPTEC, criou um sistema – único no mundo – de placas deslizantes ajustáveis para os aparelhos de barbear. A solução patenteada diferencia-se pela capacidade de modificar o ponto de contacto entre a lâmina e a pele, apenas ao rodar o manípulo do aparelho.

 

O sistema de placas deslizantes ajustáveis da Muramasa, aparelho de barbear criado pela Tatara Razors, permite ajustar a exposição e o declive da lâmina, o que possibilita alternar entre uma barbear mais suave ou mais agressivo. A invenção portuguesa já vendeu mais de 800 exemplares para todo o mundo, nomeadamente Estados Unidos da América, Itália, Reino Unido, Espanha e Portugal.

 

“Com a Muramasa é possível – durante o barbear – fazer vários ajustes que compreendem uma combinação de folga da lâmina e valores de exposição da lâmina. Assim, o utilizador pode barbear-se com conforto em todos os contornos do rosto, apenas rodando o manípulo sem ter de desmontar o aparelho ou adicionar alguma peça extra.”, afirma João Gomes, CEO e cofundador da startup.

 

Distinguida por utilizador métodos de engenharia moderna, a startup incubada na UPTEC lançou, em 2017, o primeiro modelo dos aparelhos de barbear. Atualmente, a Tatara Razors tem três modelos de aparelhos, em cor matte e dark, todos 100% desenvolvidos e produzidos em Portugal. Desde o início do projeto, já venderam mais de 5000 exemplares para mais de 60 países.

 

João Gomes garante, ainda, que “os aparelhos de barbear da Tatara Razors, que tem garantia vitalícia, podem ser usados infinitas vezes e cada lâmina pode durar entre cinco e oito utilizações. Além disso, o custo das lâminas – 20 a 40 cêntimos – é bastante inferior ao do das lâminas de máquinas descartáveis – 2 a 3 euros –, o que se traduz numa poupança a longo prazo.”. Os produtos da marca apresentam-se como uma alternativa sustentável às máquinas e lâminas descartáveis, uma vez que os materiais utilizados no fabrico – criada em inox e com acabamento à mão – conferem uma maior qualidade e durabilidade do produto.

 

Os aparelhos de barbear da Tatara Razors podem ser adquiridos no website da startup e os preços variam entre os 149 e os 361 euros.


ApresentaçãoAuditório

UPTEC abre candidaturas à Escola de Startups para Investigadores

Este programa online visa promover competências de empreendedorismo que melhorem a capacidade dos jovens empreendedores de estruturar e implementar ideias de negócios. Para isso, durante o programa, os participantes vão ter a oportunidade de conhecer CEOs de startups e empresas consolidadas, que vão partilhar as suas experiências enquanto empreendedores globais. A Escola de Startups para Investigadores também inclui momentos de mentoria com especialistas da UPTEC e empresários convidados.

 

Durante o programa, que inclui 36 horas de sessões, os participantes vão poder trabalhar, em equipa, nos seus projetos de investigação e transformá-los em ideias de negócio. Caso os participantes não tenham um projeto de investigação ou uma equipa serão agregados em grupos, para que possam desenvolver um potencial projeto empresarial.  Após treino de pitch, os participantes terão a oportunidade de apresentar as suas soluções para um júri na sessão final.

 

Esta é a segunda Escola de Startups para Investigadores organizada ao abrigo do projeto INVENTHEI.

 

Tópicos do programa

Ideação

Modelo de Negócios

Propriedade Intelectual

Estrutura de Pitch

Skills de Apresentação

Treino de Pitch

Apresentação Final

 

Agenda

16/maio | 14h30 às 15h30 | Kick-off e Q&A – Online
30/maio a 3/junho | 10h às 17h30 | workshops – presencial
9/junho | 10h às 17h30 | apresentação final – presencial

Apenas os estudantes que participarem em 80% das sessões e entregarem um relatório final receberão o certificado de participação. 

 

Público-alvo

Investigadores de mestrado ou doutoramento que pretendem acelerar a entrada das suas ideias de negócios no mercado. Este programa é exclusivo para estudantes de mestrado e doutoramento da Universidade do Porto.

 

Pagamento

Gratuito

 

Idioma

Português

 

Prazo para candidaturas

12 de maio

 

 

CANDIDATURAS

(apenas 10 vagas disponíveis).

 

Este programa é uma iniciativa do INVENTHEI 

INVENTHEI é um projeto da iniciativa HEI do EIT: Capacitação em Inovação para o Ensino Superior foi lançado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) e é liderado pelo EIT RawMaterials - uma das Comunidades de Conhecimento e Inovação do EIT.


UPTEC organiza Escola de Startups para Investigadores aprenderem a criar negócios a partir de investigações

A UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, no âmbito do projeto europeu INVENTHEI, promoveu uma Escola de Startups para Investigadores de Doutoramento. A iniciativa contou com 38 estudantes do Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da U. do Porto (FCUP), da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e do Programa Doutoral de Engenharia Química e Biológica da Faculdade de Engenharia (FEUP) e Faculdade de Farmácia da U. Porto (FFUP).

 

O programa decorreu 100% online e teve como objetivo promover competências de empreendedorismo que melhorem a capacidade dos jovens empreendedores de estruturar e implementar ideias de negócios. Ao longo da semana, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer CEOs de startups e empresas consolidadas, além de momentos de mentoria com especialistas da UPTEC e empresários convidados. Além disso, a iniciativa terminou com uma sessão de pitch presencial, onde os participantes receberam feedback do projeto, da apresentação e sobre o que devem melhorar.

“O programa da Escola de Startups para Investigadores consiste numa semana intensiva que procura dotar os investigadores de ferramentas para conseguirem estruturar uma ideia de negócio e, assim, começarem a pensar em transpor as suas investigações para o mercado. Com esse objetivo, cada dia é dedicado a um tema: ideação, modelo de negócio, propriedade intelectual, estrutura de pitch e comunicação em público.” afirma Maria Oliveira, Diretora de Negócios da UPTEC.

Já Gil Gonçalves, professor na Faculdade de Engenharia e coordenador do INVENTHEI, assegura que “a Escola de Startups para Investigadores tem um papel importante na formação dos nossos investigadores. Cada vez mais é fundamental que quem investiga tenha não só competências técnico-científicas de excelência, mas também sensibilidade para a valorização dos resultados de investigação.”, enquanto relembra que “nem todos vão ser empreendedores e criar a sua empresa, ou talvez até nenhum, mas têm agora as competências que lhes permitem não só para explorar essa possibilidade como a colaborar ativamente com o mundo empresarial.”

 

“A verdade é que este foi um ótimo grupo de trabalho e que aprendi muito sobre os temas de cada sessão.” é o testemunho de um dos estudantes, enquanto “a disponibilidade dos oradores para nos ajudar foi fantástica” foi uma das outras partilhas feitas pelos participantes da Escola de Startups para Investigadores.

Esta iniciativa é uma colaboração entre a UPTEC e o Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), que acontece no âmbito do projeto INVENTHEI, um projeto da iniciativa HEI do EIT: Capacitação em Inovação para o Ensino Superior. O projeto europeu baseia-se nas práticas e infraestrutura existentes para melhorar os ecossistemas regionais de inovação e promover a investigação para a inovação.

 

A Escola de Startups para Investigadores juntou 38 estudantes da FCUP, FEUP, FFUP e UNL durante uma semana proporcionou aos participantes workshops sobre os temas mais relevantes para a criação de uma ideia de negócio.