UPTEC abre candidaturas da Escola de Startups para Investigadores
A Escola de Startups para Investigadores é um programa “hands-on”, que pretende desenvolver competências de empreendedorismo e capacitar os estudantes de mestrado, doutoramento e investigadores de qualquer Instituição de Ensino Superior ou Centro de Investigação. Nesta iniciativa, os participantes vão ter acesso às ferramentas necessárias para identificar problemas relevantes, criar soluções inovadoras e validar modelos de negócios.
Os vencedores do programa terão acesso a prémios monetários — o primeiro lugar tem direito a 2500 euros, o segundo lugar recebe 1500 euros, enquanto o terceiro lugar receberá 500 euros — e quatro meses de incubação gratuita em cowork na UPTEC. Além disso, os vencedores que sejam estudantes ou investigadores com ligação à U. Porto vão ter a oportunidade de participar gratuitamente na European Innovation Academy.
Os participantes terão a oportunidade de aprender as melhores práticas com fundadores de startups e conhecer as novas tendências que estão a emergir no mercado com especialistas da indústria.
Durante a Escola de Startups para Investigadores, os participantes terão um total de 62 horas de formação, incluindo 12 workshops e um Demo Day. As equipas serão acompanhadas pela experiente equipa da UPTEC e empreendedores convidados que os guiarão na jornada de tornar ideias e projetos de investigação em negócios bem-sucedidos.
Depois dos workshops “hands-on”, da mentoria, investigação e treino de pitch, as equipas participantes irão apresentar as soluções desenvolvidas no Demo Day, um evento aberto a investidores e membros da comunidade UPTEC.
Prémios
1º lugar - €2500
2º lugar - €1500
3º lugar - €500
Tópicos do programa
Ideação
Lean Canvas e Jobs to be Done
Marketing and Sales
Tendências Emergentes
Propriedade Intelectual
Economia Comportamental para Startups
Finanças para Startups
Comunicação e Pitch
Treino de Pitch
Agenda
Kick-off Online - 24/fev | 1h
Workshop 1 – 28/fev| 8h
Workshop 2 - 10/mar | 4h
Workshop 3 - 20/mar | 4h
Workshop 4 - 29/mar | 4h
Workshop 5 - 13/abr | 4h
Workshop 6 - 17/abr | 4h
Workshop 7 - 09/mai | 4h
Workshop 8 - 18/mai | 4h
Workshop 9 - 29/mai | 4h
Workshop 10 -13/jun | 4h
Workshop 11 - 21/jun | 4h
Workshop 12 -30/jun | 8h
Demo Day - 05/jul | 3h
À exceção do kick-off, que será online, todos os Workshops e Demo Day serão presenciais, na UPTEC Asprela I. Os workshops acontecerão durante a manhã ou à tarde, conforme disponibilidade dos formadores.
Público-alvo
Este programa destina-se a alunos de mestrado ou doutoramento de qualquer Instituição de Ensino Superior ou Centro de Investigação, e foi desenhado para aqueles que querem desenvolver ferramentas de empreendedorismo. Para participar no programa não é necessário ter uma ideia de negócio, projeto de investigação ou equipa.
Ao programa podem candidatar-se equipas ou pessoas individuais com projetos empresariais. Os participantes sem equipa serão organizados em grupos de trabalho – entre quatro a cinco elementos, com perfis complementares. Todas as equipas terão de ter, pelo menos, um elemento com ligação à U. Porto.
Os projetos podem atuar em qualquer área do conhecimento, desde Transformação Digital e TIC, Indústrias Criativas e Culturais, Biotecnologia e Ciências da Vida.
A Escola de Startups para Investigadores irá aceitar até 12 equipas, num máximo de 60 participantes. No final do programa, aqueles que participarem em mais de 80% das atividades, receberão um certificado de participação.
Pagamento
Gratuito
Idioma
Os workshops podem ser em inglês ou português, conforme necessidade dos participantes.
Prazo para candidaturas
12 de fevereiro
Comunicação dos resultados
17 de fevereiro
CANDIDATURAS
Antes de efetuar a candidatura, leia com atenção o Playbook do Programa. Se tiver qualquer questão, contacte: schools@uptec.up.pt
Este programa é uma iniciativa do POCH
POCH (Programa Operacional Capital Humano – PT2020)
Ecocubo vai aliar natureza, turismo e sustentabilidade
A Ecocubo, startup que frequentou a 4ª edição da Escola de Startups para a UPTEC, está a revolucionar a experiência de imersão na natureza, com um cubo ecológico e sustentável. Este novo conceito da Ecocubo está a ser apresentado na BTL, no stand do Turismo Centro de Portugal, que decorre até 20 de março, em Lisboa.
Criada em Portugal, a Ecocubo destaca os produtos endógenos tanto nos materiais de construção – madeira e cortiça –, como no mobiliário interior – a cama, colchão e têxteis que são feitos em Portugal. “Queremos ligar as diferentes regiões, cubo a cubo, atuando como referência, como um marco no território, de forma a democratizar a vivência na natureza, sem que isso implique impacto negativo no ambiente.”, destaca António Fernandes, criador da Ecocubo.
Com um design minimalista e completamente desmontável, o cubo funciona como um refúgio na Natureza e catalisador de territórios de baixa densidade. Assume-se, assim, como uma solução de turismo sustentável, sem impacto negativo para o meio ambiente e com impacto positivo para as comunidades locais.
O Ecocubo já está disponível no Gerês, onde o cubo é completamente off-frid: não está ligado à rede elétrica e, por isso, os candelabros são recarregáveis. O conforto também não é descurado, uma vez que nas proximidades – a cerca de 20 metros – existem balneários com água quente e instalações sanitárias completas. Para aumentar o leque de experiências na natureza, a startup conta com uma parceria local que promove atividades como orientação, escalada ou passeios a cavalo.
Criada em 2015, a startup desenvolveu inicialmente um modelo de tinyhouse, com apenas 9m2, que disponibilizava sofá-cama, casa de banho, cozinha e mesa outdoor. Contudo, a marca apostou “numa mudança de conceito, em que as infraestruturas de apoio são fora do Ecocubo e valorizamos ainda mais a experiência de comunhão com a natureza. O mais importante é criar um espaço sustentável e confortável para que as pessoas possam desfrutar da natureza ao máximo”, afirma o fundador.
A experiência no Ecocubo, no Gerês, tem o custo de 100 euros para duas pessoas por noite, com um welcome gift de produtos regionais. As reservas até 20 de março, para qualquer altura do ano, usufruem de um desconto até 20% e de 10% nas atividades dos parceiros, e podem ser efetuadas no website da startup.
Tatara Razors regista patente de aparelho de barbear único no mundo
A Tatara Razors, startup que frequentou a sexta edição da Escola de Startups da UPTEC, criou um sistema – único no mundo – de placas deslizantes ajustáveis para os aparelhos de barbear. A solução patenteada diferencia-se pela capacidade de modificar o ponto de contacto entre a lâmina e a pele, apenas ao rodar o manípulo do aparelho.
O sistema de placas deslizantes ajustáveis da Muramasa, aparelho de barbear criado pela Tatara Razors, permite ajustar a exposição e o declive da lâmina, o que possibilita alternar entre uma barbear mais suave ou mais agressivo. A invenção portuguesa já vendeu mais de 800 exemplares para todo o mundo, nomeadamente Estados Unidos da América, Itália, Reino Unido, Espanha e Portugal.
“Com a Muramasa é possível – durante o barbear – fazer vários ajustes que compreendem uma combinação de folga da lâmina e valores de exposição da lâmina. Assim, o utilizador pode barbear-se com conforto em todos os contornos do rosto, apenas rodando o manípulo sem ter de desmontar o aparelho ou adicionar alguma peça extra.”, afirma João Gomes, CEO e cofundador da startup.
Distinguida por utilizador métodos de engenharia moderna, a startup incubada na UPTEC lançou, em 2017, o primeiro modelo dos aparelhos de barbear. Atualmente, a Tatara Razors tem três modelos de aparelhos, em cor matte e dark, todos 100% desenvolvidos e produzidos em Portugal. Desde o início do projeto, já venderam mais de 5000 exemplares para mais de 60 países.
João Gomes garante, ainda, que “os aparelhos de barbear da Tatara Razors, que tem garantia vitalícia, podem ser usados infinitas vezes e cada lâmina pode durar entre cinco e oito utilizações. Além disso, o custo das lâminas – 20 a 40 cêntimos – é bastante inferior ao do das lâminas de máquinas descartáveis – 2 a 3 euros –, o que se traduz numa poupança a longo prazo.”. Os produtos da marca apresentam-se como uma alternativa sustentável às máquinas e lâminas descartáveis, uma vez que os materiais utilizados no fabrico – criada em inox e com acabamento à mão – conferem uma maior qualidade e durabilidade do produto.
Os aparelhos de barbear da Tatara Razors podem ser adquiridos no website da startup e os preços variam entre os 149 e os 361 euros.
UPTEC abre candidaturas à Escola de Startups para Investigadores
Este programa online visa promover competências de empreendedorismo que melhorem a capacidade dos jovens empreendedores de estruturar e implementar ideias de negócios. Para isso, durante o programa, os participantes vão ter a oportunidade de conhecer CEOs de startups e empresas consolidadas, que vão partilhar as suas experiências enquanto empreendedores globais. A Escola de Startups para Investigadores também inclui momentos de mentoria com especialistas da UPTEC e empresários convidados.
Durante o programa, que inclui 36 horas de sessões, os participantes vão poder trabalhar, em equipa, nos seus projetos de investigação e transformá-los em ideias de negócio. Caso os participantes não tenham um projeto de investigação ou uma equipa serão agregados em grupos, para que possam desenvolver um potencial projeto empresarial. Após treino de pitch, os participantes terão a oportunidade de apresentar as suas soluções para um júri na sessão final.
Esta é a segunda Escola de Startups para Investigadores organizada ao abrigo do projeto INVENTHEI.
Tópicos do programa
Ideação
Modelo de Negócios
Propriedade Intelectual
Estrutura de Pitch
Skills de Apresentação
Treino de Pitch
Apresentação Final
Agenda
16/maio | 14h30 às 15h30 | Kick-off e Q&A – Online
30/maio a 3/junho | 10h às 17h30 | workshops – presencial
9/junho | 10h às 17h30 | apresentação final – presencial
Apenas os estudantes que participarem em 80% das sessões e entregarem um relatório final receberão o certificado de participação.
Público-alvo
Pagamento
Gratuito
Idioma
Português
Prazo para candidaturas
12 de maio
CANDIDATURAS
(apenas 10 vagas disponíveis).
Este programa é uma iniciativa do INVENTHEI
INVENTHEI é um projeto da iniciativa HEI do EIT: Capacitação em Inovação para o Ensino Superior foi lançado pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT) e é liderado pelo EIT RawMaterials - uma das Comunidades de Conhecimento e Inovação do EIT.
UPTEC organiza Escola de Startups para Investigadores aprenderem a criar negócios a partir de investigações
A UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, no âmbito do projeto europeu INVENTHEI, promoveu uma Escola de Startups para Investigadores de Doutoramento. A iniciativa contou com 38 estudantes do Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da U. do Porto (FCUP), da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e do Programa Doutoral de Engenharia Química e Biológica da Faculdade de Engenharia (FEUP) e Faculdade de Farmácia da U. Porto (FFUP).
O programa decorreu 100% online e teve como objetivo promover competências de empreendedorismo que melhorem a capacidade dos jovens empreendedores de estruturar e implementar ideias de negócios. Ao longo da semana, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer CEOs de startups e empresas consolidadas, além de momentos de mentoria com especialistas da UPTEC e empresários convidados. Além disso, a iniciativa terminou com uma sessão de pitch presencial, onde os participantes receberam feedback do projeto, da apresentação e sobre o que devem melhorar.
“O programa da Escola de Startups para Investigadores consiste numa semana intensiva que procura dotar os investigadores de ferramentas para conseguirem estruturar uma ideia de negócio e, assim, começarem a pensar em transpor as suas investigações para o mercado. Com esse objetivo, cada dia é dedicado a um tema: ideação, modelo de negócio, propriedade intelectual, estrutura de pitch e comunicação em público.” afirma Maria Oliveira, Diretora de Negócios da UPTEC.
Já Gil Gonçalves, professor na Faculdade de Engenharia e coordenador do INVENTHEI, assegura que “a Escola de Startups para Investigadores tem um papel importante na formação dos nossos investigadores. Cada vez mais é fundamental que quem investiga tenha não só competências técnico-científicas de excelência, mas também sensibilidade para a valorização dos resultados de investigação.”, enquanto relembra que “nem todos vão ser empreendedores e criar a sua empresa, ou talvez até nenhum, mas têm agora as competências que lhes permitem não só para explorar essa possibilidade como a colaborar ativamente com o mundo empresarial.”
“A verdade é que este foi um ótimo grupo de trabalho e que aprendi muito sobre os temas de cada sessão.” é o testemunho de um dos estudantes, enquanto “a disponibilidade dos oradores para nos ajudar foi fantástica” foi uma das outras partilhas feitas pelos participantes da Escola de Startups para Investigadores.
Esta iniciativa é uma colaboração entre a UPTEC e o Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), que acontece no âmbito do projeto INVENTHEI, um projeto da iniciativa HEI do EIT: Capacitação em Inovação para o Ensino Superior. O projeto europeu baseia-se nas práticas e infraestrutura existentes para melhorar os ecossistemas regionais de inovação e promover a investigação para a inovação.
A Escola de Startups para Investigadores juntou 38 estudantes da FCUP, FEUP, FFUP e UNL durante uma semana proporcionou aos participantes workshops sobre os temas mais relevantes para a criação de uma ideia de negócio.
Shoevenir cria sneakers sustentáveis inspirados em cidades portuguesas
A Shoevenir, startup incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, acaba de lançar uma coleção de sneakers sustentável e vegan. Produzida em Portugal, a coleção alia turismo, arte e sustentabilidade, ao mesmo tempo que retrata o Porto, Lisboa, Madeira, Açores e Algarve.
Criada por dois amigos de infância – Gonçalo Marques e Miguel Lopes – , a Shoevenir utiliza materiais amigos do ambiente, como cortiça reciclada, pele sintética e uma sola 100% reciclável. Ainda assim, para compensar a pegada carbónica da produção, a marca planta uma árvore por cada par vendido. “Queremos continuar a ter memórias incríveis no nosso planeta, por isso colocamos a sustentabilidade no centro de tudo. Isso significa melhores materiais, processos e sneakers mais duradouros e versáteis.”, destaca o cofundador Gonçalo Marques.
Da primeira coleção da Shoevenir fazem parte seis sneakers: Porto, Lisboa, Madeira, Açores, Algarve e Cloud. Cada modelo, através das suas cores e detalhes, estabelece uma conexão com a região que retrata. Já o Cloud, completamente branco, foi desenhado para todos aqueles que querem criar a sua própria memória ou simplesmente adotar um look mais clean.
“A Shovenir quer que as memórias de um determinado lugar fiquem imortalizadas num sneaker, que façam relembrar locais, pessoas e histórias. Para isso, convidamos alguns dos melhores artistas nacionais no campo do street art, artes plásticas e design, a criarem uma ilustração para cada lugar”, afirma o confundador da startup. Posteriormente, a ilustração criada pelo artista é aplicada no interior do sneaker e nos produtos complementares.
A ideia surgiu no final de 2019, quando os fundadores – formados em Gestão e Design – quiseram criar a lembrança ideal de uma viagem. Com a marca registada em Portugal e na União Europeia, e depois terem encontrado a fábrica JOVAN como parceiro de produção, a equipa começou a desenvolver a ideia. Em 2020, foram selecionados para o programa StartUP Voucher, para o Tourism Explorers, coorganizado pelo Turismo de Portugal, e para a Escola de Startups da UPTEC.
A partir de 15 de setembro, a marca vai lançar a campanha de crowdfunding na plataforma Indiegogo. Cada modelo terá o preço de 119,00€, mas o custo dos primeiros 100 pares em pré-encomenda será de 75,00€. As pré-reservas já podem começar a ser feitas no website da marca portuguesa.
KULT recebe investimento de quase 100 mil euros
A KULT, uma startup incubada na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, recebeu um investimento de quase 100 mil euros do fundo Grant for the Web. O capital vai ser usado para desenvolver o modelo de negócio da empresa, que pretende remunerar com micropagamentos os criadores e curadores de conteúdo.
Fundada por Patrick Rahy, Diogo Cordeiro, Phablulo dos Santos e Helena Tude, Kult é a primeira plataforma social para descobrir e recomendar filmes, séries, músicas, podcasts e livros. Nesta comunidade digital de amantes da cultura, os utilizadores podem partilhar conteúdos e organizá-los numa galeria digital.
“O nosso objetivo é construir uma plataforma feita por pessoas, acima de algoritmos. Incentivamos a troca cultural e valorizamos a curadoria humana.”, afirma Patrick Rahy, CEO da Kult, relembrando também que a plataforma está baseada “na valorização da cultura, na curadoria humana e na diversidade e inclusão”.
O investimento na startup foi realizado pelo fundo Grant for the Web — cofinanciado pela Creative Commons, Mozilla e Coil —, que tem como objetivo criar modelos de negócio inovadores na internet através de micropagamentos entre pessoas, com especial foco em criadores e curadores de conteúdo. Através da tecnologia Web Monetization, os utilizadores da Kult vão, em breve, poder realizar micropagamentos a partir de 0,0001€.
Além da aposta na nova tecnologia de micropagamentos, o valor do investimento vai ser também utilizado para contratação de recursos humanos e criação parcerias com influencers e críticos culturais.
A KULT, uma startup incubada na UPTEC, recebeu um investimento de quase 100 mil euros do fundo Grant for the Web.
FAHR 021.3 instala peça artística em hotel de luxo nas Maldivas
O estúdio de arte e arquitetura FAHR 021.3, incubado na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, criou uma instalação artística para o Patina Maldives Hotel, um hotel de luxo situado nas Maldivas. O convite surgiu de uma galeria de arte sediada em Singapura e Shangai, que escolheu três artistas de todo o mundo para criarem peças artísticas que integrassem o novo hotel.
“Esta é uma peça com um grau de detalhe e elegância notáveis. Toda a produção da peça demorou, aproximadamente, dois anos e foi pensada até ao mais pequeno pormenor. O resultado tinha que ser mais do que matéria, produzindo um pequeno espaço de extrema leveza e movimento inesperados.” afirma Hugo Reis, cofundador do estúdio de arte e arquitetura, que acrescenta que “ao longo dos últimos anos o nosso trabalho tem vindo a crescer num sentido muito experimental em torno do comportamento humano com o meio em que se insere. Assim, esta obra resulta num exercício geométrico de grande simplicidade que gera a oportunidade de múltiplas relações com a paisagem.”
A peça integra, ainda, um conjunto de outras trabalhos de arte concebidos para a ilha e para o hotel. O arquiteto brasileiro Marcio Kogan, do estúdio MK27, desenhou, também, uma peça artística cuja objetivo é romper com a imagem criada da arte como decoração em ambientes paradisíacos. O projeto do Patina Maldives Hotel tem, agora, uma exposição de diferentes trabalhos em contextos muito específicos, que permitem que o espaço seja um motor de novas dinâmicas e experiências que ampliam a relação do Homem com o lugar.
Uma colaboração estreita entre o FAHR 021.3 e a Secil PreBetão deu origem a uma peça pré-fabricada em betão branco com características muito específicas e adaptadas ao meio onde, mais tarde, viria a ser instalada. A peça foi totalmente produzida em Portugal e apenas depois transportada para as Maldivas.
As condições de trabalho na ilha foram a grande dificuldade encontrada pelos portugueses ao longo de todo este processo. “Trata-se de um lugar muito remoto e com acesso muito condicionado a maquinarias e materiais que para nós são dados como adquiridos de uma hora para a outra. Ali tudo demorava um par de semanas e tivemos mesmo que nos saber adaptar a essa condição.” relembra Hugo Reis.
A galeria de arte — que trabalha geralmente em curadoria e comissariado para hotéis e espaço público — selecionou o FAHR 021.3 com base nos trabalhos do estúdio, nomeadamente o LOOP, criado para o jardim da UPTEC Asprela I. Além do estúdio português, foram também selecionados nomes com James Turrel, Hongje Yang e Marcio Kogan.
SUMMARY é um dos 20 melhores novos ateliers de arquitetura
O estúdio de arquitetura SUMMARY foi um dos 20 selecionados pela ArchDaily como “Best New Practices of 2021”. O conceituado website internacional de arquitetura distinguiu a empresa graduada da UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto entre estúdios de todo o mundo.
O júri da competição, composto por 16 especialistas internacionais, escolheu, além da SUMMARY, uma outra empresa com representação portuguesa: a IlLab. A organização refere que “a necessidade de mudança, combinada com a rápida digitalização da indústria, colocou a arquitetura à beira de uma grande revolução”, e que os vencedores “são os catalisadores dessa mudança”.
Enquanto procura um equilíbrio entre o pragmatismo e o experimentalismo, a SUMMARY desenvolve projetos e sistemas construtivos que têm a otimização do tempo e dos recursos físicos como tema central. O desafio do estúdio é tornar a construção um ato cada vez mais simples, que responda às exigências impostas pela arquitetura contemporânea. A SUMMARY tem desenvolvido soluções arquitetónicas através da tecnologia de pré-fabricação.
Esta não é a primeira distinção internacional do estúdio fundado por Samuel Gonçalves. A SUMMARY já venceu o prémio AZ Award, com um edifício modular construído em Vale de Cambra, e em 2020 foi “Emerging Architect of the Year”, pela revista Dezeen.
Criado em 2015, o estúdio de arquitetura SUMMARY deu os seus primeiros passos na UPTEC. Hoje, é já uma empresa graduada do Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, que foi distinguida pela ArchDaily como uma das “Best New Practices of 2021”.
UPTEC organiza Escola de Startups para Investigadores aprenderem a criar negócios a partir de investigações
A UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, no âmbito do projeto europeu INVENTHEI, promoveu uma Escola de Startups para Investigadores de Doutoramento. A iniciativa contou com 38 estudantes do Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da U. do Porto (FCUP), da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e do Programa Doutoral de Engenharia Química e Biológica da Faculdade de Engenharia (FEUP) e Faculdade de Farmácia da U. Porto (FFUP).
O programa decorreu 100% online e teve como objetivo promover competências de empreendedorismo que melhorem a capacidade dos jovens empreendedores de estruturar e implementar ideias de negócios. Ao longo da semana, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer CEOs de startups e empresas consolidadas, além de momentos de mentoria com especialistas da UPTEC e empresários convidados. Além disso, a iniciativa terminou com uma sessão de pitch presencial, onde os participantes receberam feedback do projeto, da apresentação e sobre o que devem melhorar.
“O programa da Escola de Startups para Investigadores consiste numa semana intensiva que procura dotar os investigadores de ferramentas para conseguirem estruturar uma ideia de negócio e, assim, começarem a pensar em transpor as suas investigações para o mercado. Com esse objetivo, cada dia é dedicado a um tema: ideação, modelo de negócio, propriedade intelectual, estrutura de pitch e comunicação em público.” afirma Maria Oliveira, Diretora de Negócios da UPTEC.
Já Gil Gonçalves, professor na Faculdade de Engenharia e coordenador do INVENTHEI, assegura que “a Escola de Startups para Investigadores tem um papel importante na formação dos nossos investigadores. Cada vez mais é fundamental que quem investiga tenha não só competências técnico-científicas de excelência, mas também sensibilidade para a valorização dos resultados de investigação.”, enquanto relembra que “nem todos vão ser empreendedores e criar a sua empresa, ou talvez até nenhum, mas têm agora as competências que lhes permitem não só para explorar essa possibilidade como a colaborar ativamente com o mundo empresarial.”
“A verdade é que este foi um ótimo grupo de trabalho e que aprendi muito sobre os temas de cada sessão.” é o testemunho de um dos estudantes, enquanto “a disponibilidade dos oradores para nos ajudar foi fantástica” foi uma das outras partilhas feitas pelos participantes da Escola de Startups para Investigadores.
Esta iniciativa é uma colaboração entre a UPTEC e o Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), que acontece no âmbito do projeto INVENTHEI, um projeto da iniciativa HEI do EIT: Capacitação em Inovação para o Ensino Superior. O projeto europeu baseia-se nas práticas e infraestrutura existentes para melhorar os ecossistemas regionais de inovação e promover a investigação para a inovação.
A Escola de Startups para Investigadores juntou 38 estudantes da FCUP, FEUP, FFUP e UNL durante uma semana proporcionou aos participantes workshops sobre os temas mais relevantes para a criação de uma ideia de negócio.