Sistema que identifica intolerâncias alimentares vence programa da UPTEC

Identificação de intolerâncias alimentares, software de rastreio precoce da cegueira e plataforma de apoio a artesãos. São estas as ideias que conquistaram os três primeiros lugares da edição 2023 da Escola de Startups para Investigadores organizada pela UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto.

A LeGut, que desenvolveu um minissistema de bioengenharia que imita, com precisão, o complexo ambiente do intestino humano, venceu o primeiro prémio no valor de 2500€. Esta solução oferece uma solução rápida, fiável e económica para identificar e compreender as intolerâncias alimentares com uma precisão sem precedentes.

Em segundo lugar, e com um prémio de 1500€, ficou a Peeking Window, cujo projeto empresarial promove o rastreio e o diagnóstico precoce das principais causas de cegueira irreversível no mundo, como o Glaucoma e a Retinopatia Diabética, através de serviços de software fiáveis baseados em Inteligência Artificial.

O terceiro prémio – no valor de 500€ – foi atribuído à Rede DIA, uma plataforma que apoia criativos, crafters e makers na criação e na sustentabilidade dos seus negócios de base artesanal, oferecendo oportunidades de formação e desenvolvimento profissional, rede de relacionamentos, networking e apoio ao negócio.

Para além do prémio monetário a estas três startups, foram atribuídos quatro meses de incubação gratuita em cowork na UPTEC à LeGut, Peeking Window, Rede DIA e Certificado Verde. Adicionalmente, os vencedores que sejam estudantes ou investigadores com ligação à Universidade do Porto vão ter a oportunidade de participar gratuitamente na European Innovation Academy.

O Pitch Day, realizado no i3S – Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, contou com um júri composto por Júlio Martins (Everythink), Filipe Castro (U.Porto Inovação), Sérgio Rodrigues (Core Angels Porto), Bernardo Pequito (Beta Capital) e Tiago Gama Rocha (Porto Business School e FEUP), que avaliou as dez propostas apresentadas.

Para além das três vencedoras, foram a concurso as startups Asset Shield – solução de cibersegurança que permite às empresas gerir e reforçar, sem esforço, a segurança dos seus ativos digitais, Bandua – plataforma comunitária para a cocriação e mediação artística e cultural, Certificado Verde – rastreamento de informação de transporte que identifica a pegada de carbono na venda de madeira, DAPit – declarações ambientais para materiais de construção que quantificam a pegada ambiental, Health Wearable – dispositivo apropriado para o cuidado de saúde de idosos, MetaHelp – plataforma de realidade virtual que fornece sessões de terapia para pessoas que procuram aconselhamento psicológico num ambiente imersivo, e a Snackisy – linha de snacks saudáveis com embalagens biodegradáveis.

A Escola de Startups já apoiou mais de 200 ideias de negócio

Criado em 2013, a Escola de Startups é um programa de aceleração de ideias de negócio, promovido pela UPTEC e desenhado para preparar os novos empreendedores e investigadores para os principais desafios da criação e desenvolvimento de um projeto empresarial.

Esta edição do programa, financiada pelo projeto Skills for a Next Generation U.Porto do programa POCH: Programa Operacional Capital Humano – PT2020, arrancou em fevereiro de 2023 e permitiu que 26 participantes das dez equipas tivessem acesso a ferramentas para criar soluções inovadoras, validar modelos de negócio e tornar projetos de investigação em negócios bem-sucedidos.


UPTEC opens applications for the School of Startups for Researchers

This hands-on programme aims to develop entrepreneurial skills and empower master and doctoral-level students with the necessary tools to identify meaningful problems, create innovative solutions and validate the underlying business models.

 

The winners will have access to monetary prizes — first place is entitled to 2500 euros, second place receives 1500 euros, while third place will receive 500 euros — and four months of free cowork incubation at UPTEC. In addition, winners who are U. Porto's students or researchers will have the opportunity to participate in the European Innovation Academy free of charge.

 

Participants will have the opportunity to learn the best practices from experienced startups CEOs and get insights from industry experts about the new tech trends that are disrupting markets.

 

During the School of Startups for Researchers – which consists of 12 workshops and a Demo Day, in a total of 62 hours of training – the teams will be mentored by the experienced UPTEC crew and guest entrepreneurs and will be guided on the path to turning ideas or research projects into a successful business.

 

After the hands-on workshops, mentoring, research, and pitch training, the teams will participate in the Demo Day, an opportunity to present their solutions in an open house event, which will include investors and members of the UPTEC community.

 

Prizes

1st place - €2500

2nd place - €1500

3rd place - €500

Programme Topics

Ideation

Lean Canvas and Jobs to be Done

Marketing and Sales

Emerging techs

Intellectual Property

Behavioural Economics for startups

Financials for Startups

Communication & Pitch

Pitch Training

 

Schedule 

Online Kick-off - 24/feb | 1h

Workshop 1 – 28/feb | 8h

Workshop 2 - 10/mar | 4h

Workshop 3 - 20/mar | 4h

Workshop 4 - 29/mar | 4h

Workshop 5 - 13/apr | 4h

Workshop 6 - 17/apr | 4h

Workshop 7 - 09/may | 4h

Workshop 8 - 18/may | 4h

Workshop 9 - 29/may | 4h

Workshop 10 -   13/jun | 4h

Workshop 11 - 21/jun | 4h

Workshop 12 -   30/jun | 8h

Demo Day - 05/jul | 3h

 

Except for the Online Kick-off, all the Workshops and the Demo Day will be held in person, at UPTEC Asprela I. The workshops can be done in the morning or in the afternoon, according to the lecturer’s availability.

 

Target audiences

This programme is exclusive for Masters or Ph.D. students and was designed for those who want to develop entrepreneurial skills. To participate in the programme, it is not necessary to have a business idea, research project, or team.

 

Teams or individuals with business projects can apply to the programme. Participants without a team will be organized into working groups – between 4 and 5 elements, with complementary profiles (technical plus management). All teams must have at least one element from the University of Porto.

 

The projects can belong to any area of knowledge, from Digital Transformation and Information Technologies to Creative and Cultural Industries and to Life Sciences and Biotech, or a mix of those.

 

The School of Startups for Researchers will accept up to 12 teams, with a maximum of 60 participants. At the end of the programme, those who participate in more than 80% of the activities will receive a certificate of participation.

 

 

Fees

Free of charge

 

Language

The workshops can be delivered in English or Portuguese, depending on the requirements of the selected participants.

 

Application Deadline

February 12th

 

Communication of results

February 17th

 

APPLY

 

Before applying, please make sure to have read the Program Playbook. If you have any questions, please contact: schools@uptec.up.pt

 

This programme is a POCH initiative

 

POCH funding (Human Capital Operational Program – PT2020)


Ecocubo vai aliar natureza, turismo e sustentabilidade

Ecocubostartup que frequentou a 4ª edição da Escola de Startups para a UPTEC, está a revolucionar a experiência de imersão na natureza, com um cubo ecológico e sustentável. Este novo conceito da Ecocubo está a ser apresentado na BTL, no stand do Turismo Centro de Portugal, que decorre até 20 de março, em Lisboa.

 

Criada em Portugal, a Ecocubo destaca os produtos endógenos tanto nos materiais de construção – madeira e cortiça –, como no mobiliário interior – a cama, colchão e têxteis que são feitos em Portugal. “Queremos ligar as diferentes regiões, cubo a cubo, atuando como referência, como um marco no território, de forma a democratizar a vivência na natureza, sem que isso implique impacto negativo no ambiente.”, destaca António Fernandes, criador da Ecocubo.

 

Com um design minimalista e completamente desmontável, o cubo funciona como um refúgio na Natureza e catalisador de territórios de baixa densidade. Assume-se, assim, como uma solução de turismo sustentável, sem impacto negativo para o meio ambiente e com impacto positivo para as comunidades locais.

 

O Ecocubo já está disponível no Gerês, onde o cubo é completamente off-frid: não está ligado à rede elétrica e, por isso, os candelabros são recarregáveis. O conforto também não é descurado, uma vez que nas proximidades – a cerca de 20 metros – existem balneários com água quente e instalações sanitárias completas. Para aumentar o leque de experiências na natureza, a startup conta com uma parceria local que promove atividades como orientação, escalada ou passeios a cavalo.

 

Criada em 2015, a startup desenvolveu inicialmente um modelo de tinyhouse, com apenas 9m2, que disponibilizava sofá-cama, casa de banho, cozinha e mesa outdoor. Contudo, a marca apostou “numa mudança de conceito, em que as infraestruturas de apoio são fora do Ecocubo e valorizamos ainda mais a experiência de comunhão com a natureza. O mais importante é criar um espaço sustentável e confortável para que as pessoas possam desfrutar da natureza ao máximo”, afirma o fundador.

 

A experiência no Ecocubo, no Gerês, tem o custo de 100 euros para duas pessoas por noite, com um welcome gift de produtos regionais. As reservas até 20 de março, para qualquer altura do ano, usufruem de um desconto até 20% e de 10% nas atividades dos parceiros, e podem ser efetuadas no website da startup.


Tatara Razors regista patente de aparelho de barbear único no mundo

Tatara Razors, startup que frequentou a sexta edição da Escola de Startups da UPTEC, criou um sistema – único no mundo – de placas deslizantes ajustáveis para os aparelhos de barbear. A solução patenteada diferencia-se pela capacidade de modificar o ponto de contacto entre a lâmina e a pele, apenas ao rodar o manípulo do aparelho.

 

O sistema de placas deslizantes ajustáveis da Muramasa, aparelho de barbear criado pela Tatara Razors, permite ajustar a exposição e o declive da lâmina, o que possibilita alternar entre uma barbear mais suave ou mais agressivo. A invenção portuguesa já vendeu mais de 800 exemplares para todo o mundo, nomeadamente Estados Unidos da América, Itália, Reino Unido, Espanha e Portugal.

 

“Com a Muramasa é possível – durante o barbear – fazer vários ajustes que compreendem uma combinação de folga da lâmina e valores de exposição da lâmina. Assim, o utilizador pode barbear-se com conforto em todos os contornos do rosto, apenas rodando o manípulo sem ter de desmontar o aparelho ou adicionar alguma peça extra.”, afirma João Gomes, CEO e cofundador da startup.

 

Distinguida por utilizador métodos de engenharia moderna, a startup incubada na UPTEC lançou, em 2017, o primeiro modelo dos aparelhos de barbear. Atualmente, a Tatara Razors tem três modelos de aparelhos, em cor matte e dark, todos 100% desenvolvidos e produzidos em Portugal. Desde o início do projeto, já venderam mais de 5000 exemplares para mais de 60 países.

 

João Gomes garante, ainda, que “os aparelhos de barbear da Tatara Razors, que tem garantia vitalícia, podem ser usados infinitas vezes e cada lâmina pode durar entre cinco e oito utilizações. Além disso, o custo das lâminas – 20 a 40 cêntimos – é bastante inferior ao do das lâminas de máquinas descartáveis – 2 a 3 euros –, o que se traduz numa poupança a longo prazo.”. Os produtos da marca apresentam-se como uma alternativa sustentável às máquinas e lâminas descartáveis, uma vez que os materiais utilizados no fabrico – criada em inox e com acabamento à mão – conferem uma maior qualidade e durabilidade do produto.

 

Os aparelhos de barbear da Tatara Razors podem ser adquiridos no website da startup e os preços variam entre os 149 e os 361 euros.


ApresentaçãoAuditório

UPTEC opens applications for School of Startups for Researchers

This online program aims to promote entrepreneurship skills that improve young entrepreneurs’ capacity to structure and implement their business ideas. In order to achieve that, during the program, the participants will meet CEOs from startups and established companies who will share their experience of being global entrepreneurs. The School of Startups for Researchers also includes mentoring moments with UPTEC experts and guest entrepreneurs.

 

During the programme, which includes 36 hours of sessions, the participants will work, in teams, on their research projects and transform them into business ideas. If the participants don't have a research project or a team, they will be assigned to a group, in order to develop a potential business project.  After a pitch training, the participants will have the opportunity to present their solutions, in a face-to-face session.

 

This is the second edition of the School of Startups for Researchers organized in the INVENTHEI scope.

 

Programme Topics

Ideation

Business Model

Intellectual Property

Structuring the Pitch

Presentation Skills

Pitch Training

Final Presentation

 

Schedule 

16/maio | 14h30 às 15h30 | Kick-off e Q&A – Online
30/maio a 3/junho | 10h às 17h30 | face-to-face workshops
9/junho | 10h às 17h30 | face-to-face final presentation

Only the students that attend 80% of the classes and deliver a course report will be able to receive the participation certificate.

 

Target audiences

Young graduates with innovative business projects that want to accelerate their market access. This programme is exclusive to Master and Ph.D. students from the University of Porto.

Fees

Free of charge

 

Language

Portuguese

 

Application Deadline

May 12th

 

 

APPLY

 (only 10 places available)

 

 

This programme is an INVENTHEI initiative

INVENTHEI is a project from the EIT’s HEI Initiative: Innovation Capacity Building for Higher Education was launched by the European Institute of Innovation and Technology (EIT) and is led by EIT RawMaterials − one of the EIT’s Knowledge and Innovation Communities.


Shoevenir cria sneakers sustentáveis inspirados em cidades portuguesas

A Shoevenir, startup incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, acaba de lançar uma coleção de sneakers sustentável e vegan. Produzida em Portugal, a coleção alia turismo, arte e sustentabilidade, ao mesmo tempo que retrata o Porto, Lisboa, Madeira, Açores e Algarve.

 

Criada por dois amigos de infância – Gonçalo Marques e Miguel Lopes – , a Shoevenir utiliza materiais amigos do ambiente, como cortiça reciclada, pele sintética e uma sola 100% reciclável. Ainda assim, para compensar a pegada carbónica da produção, a marca planta uma árvore por cada par vendido. “Queremos continuar a ter memórias incríveis no nosso planeta, por isso colocamos a sustentabilidade no centro de tudo. Isso significa melhores materiais, processos e sneakers mais duradouros e versáteis.”, destaca o cofundador Gonçalo Marques.

 

Da primeira coleção da Shoevenir fazem parte seis sneakers: Porto, Lisboa, Madeira, Açores, Algarve e Cloud. Cada modelo, através das suas cores e detalhes, estabelece uma conexão com a região que retrata. Já o Cloud, completamente branco, foi desenhado para todos aqueles que querem criar a sua própria memória ou simplesmente adotar um look mais clean.

 

“A Shovenir quer que as memórias de um determinado lugar fiquem imortalizadas num sneaker, que façam relembrar locais, pessoas e histórias. Para isso, convidamos alguns dos melhores artistas nacionais no campo do street art, artes plásticas e design, a criarem uma ilustração para cada lugar”, afirma o confundador da startup.  Posteriormente, a ilustração criada pelo artista é aplicada no interior do sneaker e nos produtos complementares.

 

A ideia surgiu no final de 2019, quando os fundadores – formados em Gestão e Design – quiseram criar a lembrança ideal de uma viagem. Com a marca registada em Portugal e na União Europeia, e depois terem encontrado a fábrica JOVAN como parceiro de produção, a equipa começou a desenvolver a ideia. Em 2020, foram selecionados para o programa StartUP Voucher, para o Tourism Explorers, coorganizado pelo Turismo de Portugal, e para a Escola de Startups da UPTEC.

 

A partir de 15 de setembro, a marca vai lançar a campanha de crowdfunding na plataforma Indiegogo. Cada modelo terá o preço de 119,00€, mas o custo dos primeiros 100 pares em pré-encomenda será de 75,00€. As pré-reservas já podem começar a ser feitas no website da marca portuguesa.


KULT recebe investimento de quase 100 mil euros

A KULT, uma startup incubada na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, recebeu um investimento de quase 100 mil euros do fundo Grant for the Web. O capital vai ser usado para desenvolver o modelo de negócio da empresa, que pretende remunerar com micropagamentos os criadores e curadores de conteúdo.

 

Fundada por Patrick Rahy, Diogo Cordeiro, Phablulo dos Santos e Helena Tude, Kult é a primeira plataforma social para descobrir e recomendar filmes, séries, músicas, podcasts e livros. Nesta comunidade digital de amantes da cultura, os utilizadores podem partilhar conteúdos e organizá-los numa galeria digital.

 

“O nosso objetivo é construir uma plataforma feita por pessoas, acima de algoritmos. Incentivamos a troca cultural e valorizamos a curadoria humana.”, afirma Patrick Rahy, CEO da Kult, relembrando também que a plataforma está baseada “na valorização da cultura, na curadoria humana e na diversidade e inclusão”.

 

O investimento na startup foi realizado pelo fundo Grant for the Web — cofinanciado pela Creative Commons, Mozilla e Coil —, que tem como objetivo criar modelos de negócio inovadores na internet através de micropagamentos entre pessoas, com especial foco em criadores e curadores de conteúdo. Através da tecnologia Web Monetization, os utilizadores da Kult vão, em breve, poder realizar micropagamentos a partir de 0,0001€.

 

Além da aposta na nova tecnologia de micropagamentos, o valor do investimento vai ser também utilizado para contratação de recursos humanos e criação parcerias com influencers e críticos culturais.

 

A KULT, uma startup incubada na UPTEC, recebeu um investimento de quase 100 mil euros do fundo Grant for the Web.


FAHR 021.3 instala peça artística em hotel de luxo nas Maldivas

O estúdio de arte e arquitetura FAHR 021.3, incubado na UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, criou uma instalação artística para o Patina Maldives Hotel, um hotel de luxo situado nas Maldivas. O convite surgiu de uma galeria de arte sediada em Singapura e Shangai, que escolheu três artistas de todo o mundo para criarem peças artísticas que integrassem o novo hotel.

 

“Esta é uma peça com um grau de detalhe e elegância notáveis. Toda a produção da peça demorou, aproximadamente, dois anos e foi pensada até ao mais pequeno pormenor. O resultado tinha que ser mais do que matéria, produzindo um pequeno espaço de extrema leveza e movimento inesperados.” afirma Hugo Reis, cofundador do estúdio de arte e arquitetura, que acrescenta que “ao longo dos últimos anos o nosso trabalho tem vindo a crescer num sentido muito experimental em torno do comportamento humano com o meio em que se insere. Assim, esta obra resulta num exercício geométrico de grande simplicidade que gera a oportunidade de múltiplas relações com a paisagem.”

 

A peça integra, ainda, um conjunto de outras trabalhos de arte concebidos para a ilha e para o hotel. O arquiteto brasileiro Marcio Kogan, do estúdio MK27, desenhou, também, uma peça artística cuja objetivo é romper com a imagem criada da arte como decoração em ambientes paradisíacos. O projeto do Patina Maldives Hotel tem, agora, uma exposição de diferentes trabalhos em contextos muito específicos, que permitem que o espaço seja um motor de novas dinâmicas e experiências que ampliam a relação do Homem com o lugar.

 

Uma colaboração estreita entre o FAHR 021.3 e a Secil PreBetão deu origem a uma peça pré-fabricada em betão branco com características muito específicas e adaptadas ao meio onde, mais tarde, viria a ser instalada. A peça foi totalmente produzida em Portugal e apenas depois transportada para as Maldivas.

 

As condições de trabalho na ilha foram a grande dificuldade encontrada pelos portugueses ao longo de todo este processo. “Trata-se de um lugar muito remoto e com acesso muito condicionado a maquinarias e materiais que para nós são dados como adquiridos de uma hora para a outra. Ali tudo demorava um par de semanas e tivemos mesmo que nos saber adaptar a essa condição.” relembra Hugo Reis.

 

A galeria de arte — que trabalha geralmente em curadoria e comissariado para hotéis e espaço público — selecionou o FAHR 021.3 com base nos trabalhos do estúdio, nomeadamente o LOOP, criado para o jardim da UPTEC Asprela I. Além do estúdio português, foram também selecionados nomes com James Turrel, Hongje Yang e Marcio Kogan.


SUMMARY é um dos 20 melhores novos ateliers de arquitetura

O estúdio de arquitetura SUMMARY foi um dos 20 selecionados pela ArchDaily como “Best New Practices of 2021”. O conceituado website internacional de arquitetura distinguiu a empresa graduada da UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto entre estúdios de todo o mundo.

 

O júri da competição, composto por 16 especialistas internacionais, escolheu, além da SUMMARY, uma outra empresa com representação portuguesa: a IlLab. A organização refere que “a necessidade de mudança, combinada com a rápida digitalização da indústria, colocou a arquitetura à beira de uma grande revolução”, e que os vencedores “são os catalisadores dessa mudança”.

 

Enquanto procura um equilíbrio entre o pragmatismo e o experimentalismo, a SUMMARY desenvolve projetos e sistemas construtivos que têm a otimização do tempo e dos recursos físicos como tema central. O desafio do estúdio é tornar a construção um ato cada vez mais simples, que responda às exigências impostas pela arquitetura contemporânea. A SUMMARY tem desenvolvido soluções arquitetónicas através da tecnologia de pré-fabricação.

 

Esta não é a primeira distinção internacional do estúdio fundado por Samuel Gonçalves. A SUMMARY já venceu o prémio AZ Award, com um edifício modular construído em Vale de Cambra, e em 2020 foi “Emerging Architect of the Year”, pela revista Dezeen.

 

Criado em 2015, o estúdio de arquitetura SUMMARY deu os seus primeiros passos na UPTEC. Hoje, é já uma empresa graduada do Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, que foi distinguida pela ArchDaily como uma das “Best New Practices of 2021”.


UPTEC organiza Escola de Startups para Investigadores aprenderem a criar negócios a partir de investigações

A UPTEC — Parque de Ciência e Tecnologia da U. Porto, no âmbito do projeto europeu INVENTHEI, promoveu uma Escola de Startups para Investigadores de Doutoramento. A iniciativa contou com 38 estudantes do Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da U. do Porto (FCUP), da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e do Programa Doutoral de Engenharia Química e Biológica da Faculdade de Engenharia (FEUP) e Faculdade de Farmácia da U. Porto (FFUP).

 

O programa decorreu 100% online e teve como objetivo promover competências de empreendedorismo que melhorem a capacidade dos jovens empreendedores de estruturar e implementar ideias de negócios. Ao longo da semana, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer CEOs de startups e empresas consolidadas, além de momentos de mentoria com especialistas da UPTEC e empresários convidados. Além disso, a iniciativa terminou com uma sessão de pitch presencial, onde os participantes receberam feedback do projeto, da apresentação e sobre o que devem melhorar.

“O programa da Escola de Startups para Investigadores consiste numa semana intensiva que procura dotar os investigadores de ferramentas para conseguirem estruturar uma ideia de negócio e, assim, começarem a pensar em transpor as suas investigações para o mercado. Com esse objetivo, cada dia é dedicado a um tema: ideação, modelo de negócio, propriedade intelectual, estrutura de pitch e comunicação em público.” afirma Maria Oliveira, Diretora de Negócios da UPTEC.

Já Gil Gonçalves, professor na Faculdade de Engenharia e coordenador do INVENTHEI, assegura que “a Escola de Startups para Investigadores tem um papel importante na formação dos nossos investigadores. Cada vez mais é fundamental que quem investiga tenha não só competências técnico-científicas de excelência, mas também sensibilidade para a valorização dos resultados de investigação.”, enquanto relembra que “nem todos vão ser empreendedores e criar a sua empresa, ou talvez até nenhum, mas têm agora as competências que lhes permitem não só para explorar essa possibilidade como a colaborar ativamente com o mundo empresarial.”

 

“A verdade é que este foi um ótimo grupo de trabalho e que aprendi muito sobre os temas de cada sessão.” é o testemunho de um dos estudantes, enquanto “a disponibilidade dos oradores para nos ajudar foi fantástica” foi uma das outras partilhas feitas pelos participantes da Escola de Startups para Investigadores.

Esta iniciativa é uma colaboração entre a UPTEC e o Programa Doutoral de Química Sustentável da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), que acontece no âmbito do projeto INVENTHEI, um projeto da iniciativa HEI do EIT: Capacitação em Inovação para o Ensino Superior. O projeto europeu baseia-se nas práticas e infraestrutura existentes para melhorar os ecossistemas regionais de inovação e promover a investigação para a inovação.

 

A Escola de Startups para Investigadores juntou 38 estudantes da FCUP, FEUP, FFUP e UNL durante uma semana proporcionou aos participantes workshops sobre os temas mais relevantes para a criação de uma ideia de negócio.